O deputado Eduardo Cunha saiu do Conselho de Ética sete horas depois da audiência do mesmo modo que chegou: confiante.
O ambiente favorável permitiu afirmar na saída, aos jornalistas, que voltará a frequentar seu gabinete no Anexo 4 na próxima semana.
“Eu estou suspenso do exercício do mandato e não do mandato”, disse, em referência à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o afastou em 5 de maio.
Discussões entre defensores e adversários à parte, Cunha não explicou direito porque quer trocar o relator se quer ter pressa no processo. Só respondeu partes das perguntas, embora sempre diga que quer esclarecer.
Tentou explicar porque disse que era usufruário e depois beneficiário de contas, embora o banco suíço diga que ele é o titular.
E porque os gastos são todos debitados na conta do cartão de crédito da mulher.”Ela não é objetivo dessa representação”, se esquiva.
O relator Marcos Rogério (Dem-RO) deu um prazo de cinco dias úteis para a defesa de Cunha apresentar suas alegações finais antes do relatório.
(A foto é de Antônio Cruz, da Agência Brasil)