Curiosamente, a presidente afastada Dilma Rousseff divulgou que irá ao julgamento de seu impeachment, porém sem revelar a data.
Agendado para o dia 25 próximo, o julgamento deverá durar quatro dias, conforme declarou nesta quarta-feira (17), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Sem haver continuidade na sexta-feira (26) e entre sábado (27) e domingo (28). Assim, prosseguirá na segunda-feira (29).
O “duelo” previsto terá como contendor o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que presidirá a sessão inédita.
Segundo o que prevê a lei, Dilma poderá falar inicialmente por 30 minutos. Depois terá início o interrogatório. Além de Lewandowski, senadores e a acusação poderão interrogar Dilma. Entretanto, a presidente afastada poderá invocar o direito de ficar em silêncio durante o interrogatório.
A conferir se Dilma será apertada por Lewandowski no momento em que tiver oportunidade de questionar Dilma Rousseff, que seguiu a cartilha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ela optou por afirmar que não cometeu crime de responsabilidade e se houve desconhecia.