Existem agora mais de 240 pontos de wi-fi públicos espalhados por Cuba, e o preço por uma hora de acesso à internet – embora ainda seja caro para os padrões internacionais – caiu pela metade, para algo equivalente a R$ 4,70.
Agora, tornou-se comum ver pessoas sentadas com seus laptops ou seus celulares em praças e parques públicos, conversando com suas famílias no exterior por vídeo, de acordo com reportagem da BBC.
Na iniciativa mais recente, a estatal cubana de telecomunicações do país, a Etecsa, instalou conexões em cerca de 2 mil casas no antigo bairro colonial Havana Velha, como parte de um programa piloto de dois meses de duração.
A conexão é gratuita durante o período de piloto, mas espera-se que o governo de Cuba publique os preços do serviço quando o programa for concluído, para que usuários decidam se querem mantê-lo ou viver sem ele.
O valor ainda não foi confirmado, mas a expectativa é que deverá custar cerca de R$ 46 por 30 horas de conexão na velocidade mais baixa, de 128 kilobits por segundo, e até R$ 344 para a velocidade mais rápida, de 2 megabits por segundo.
Como o salário médio em Cuba a cerca de R$ 78 por mês, os preços deverão ser proibitivos para muitos cubanos.