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Você já está pagando mais imposto pelo combustível

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O governo anunciou nesta quinta-feira a elevação das alíquotas de PIS/Cofins sobre os combustíveis com o objetivo de gerar uma receita adicional de R$ 10,421 bilhões no restante de 2017. Atualizado às 18h30

O governo também vai promover um contingenciamento adicional no Orçamento de 2017 de 5,9 bilhões de reais, “valor que deverá ser compensado por receitas extraordinárias que ocorrerão ainda este ano”.

O aumento estava sendo esperado para esta quinta-feira, conforme anunciou ontem o Misto Brasília.

A alíquota subirá de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias. Para o litro do etanol, a alíquota passará de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota, atualmente zerada, aumentará para R$ 0,1964. A medida entrará em vigor imediatamente por meio de decreto publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União.

Nota do governo

O presidente da República, Michel Temer, assinou nesta quinta-feira decreto aumentando as alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis que irão gerar, durante o restante do ano de 2017, uma receita adicional de R$ 10,4 bilhões. 

As alíquotas incidentes sobre gasolina, diesel e etanol serão elevadas de acordo com a tabela abaixo:

Quadro: Novas alíquotas Ad rem (alíquotas específicas) PIS/Cofins – Combustíveis

O aumento das alíquotas do PIS/Cofins sobre combustíveis é absolutamente necessário tendo em vista a preservação do ajuste fiscal e a manutenção da trajetória de recuperação da economia brasileira. 

Do lado das despesas, serão contingenciados, adicionalmente, R$ 5,9 bilhões dos gastos previstos no Orçamento de 2017. Esse valor deverá ser compensado por receitas extraordinárias que ocorrerão ainda este ano. 

O relatório de avaliação de receitas e despesas primárias, referente ao terceiro bimestre de 2017, será divulgado nesta sexta-feira, dia 21 de julho, pelo Ministério do Planejamento e pela Secretaria da Receita Federal.

Henrique Meirelles – ministro da Fazenda
Dyogo Oliveira – ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

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