Seis entidades de categorias profissionais do funcionalismo público federal divulgaram hoje uma nota pública em que “repudiam” a proposta do governo que poderá adiar os reajustes salariais previstos no próximo ano. O adiamento seria necessário para evitar um rombo maior no caixa do Tesouro Nacional.
Os aumentos do ano que vem representam um gasto de R$ 8 bilhões para a União, de acordo com o Ministério do Planejamento. O adiamento significará uma economia de R$ 667 milhões por mês, segundo o mesmo ministério.
“Não é apenas o ‘mercado’ que exige segurança jurídica para que seus contratos sejam respeitados. Os servidores públicos também exigem tal segurança, para desempenharem com normalidade e regularidade a prestação de serviços de natureza pública”, afirma a nota.