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Reforma ministerial ficou mesmo em Baldy

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A reforma ministerial ficou mesmo num troca-troca de nomes que atendeu muito mais a interesses do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (Dem-RJ). Foi dele a indicação do deputado goiano Alexandre Baldy para o Ministério das Cidades, que aceitou hoje o convite feito pelo presidente Michel Temer (PMDB).

O presidente da Câmara também deve emplacar a presidência do BNDES, hoje ocupada pelo economista Paulo Rabelo Castro, que já teria anunciado interesse em disputar a Presidência da República em 2018.

Baldy já vai assumir sob o carimbo da desconfiança. Teria relações com o doleiro Carlinhos Cachoeira e recebido benefícios fiscais patrocinados pelo governador Marconi Perillo (PSDB). O milionário Baldy foi do ninho tucano, hoje está sem partido, mas deve se filiar ao PP. Ele vai ocupar o lugar de Bruno Araújo (PSDB-PE), que pediu demissão na semana passada.

Esta tarde o ministro Antonio Imbassahy deverá confirmar sua transferência da Secretaria de Governo para o Ministério dos Direitos Humanos. No seu lugar deve assumir algum nome ligado ao PMDB e de confiança de Temer. Não devem ocorrer mais mudanças que ficarão mesmo para março/abril do ano que vem. Cerca de 17 ministros devem sair por conta da exigência de desincompatibilização.

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