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Tite teme a distância e não os adversários na Rússia

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O Brasil nunca ficou de fora de nenhum Mundial e apenas em duas ocasiões caiu logo na primeira fase. Isso ocorreu na estreia de 1930, com um formato no qual só os campeões de cada grupo chegavam diretamente às semifinais, e em 1966 em campos ingleses — quando, com Pelé contundido pelo jogo violento dos rivais, o Brasil bateu a Bulgária, mas caiu diante da Hungria, no único jogo internacional que Garrincha perdeu, e depois sucumbiu de vez ante a grande seleção portuguesa liderada por Eusébio.

O técnico Tite evitou comentar os adversários da seleção brasileira na fase de grupos da Copa do Mundo de 2018 –Suíça, Costa Rica e Sérvia– e disse que prefere se concentrar em “variáveis que pode controlar”, embora tenha admitido dificuldade com o deslocamento na Rússia na primeira fase.

“Mais do que avaliação do grupo, sempre tenho em mente a evolução e consolidação da equipe. São adversários de nível e por isso estão aqui. Se compararmos com as equipes que ficaram de fora, só por isso você já tem a dimensão de quem está classificado”.

“A grosso modo está muito bem distribuído. O próprio ranking faz isso. Os jogos terão um grau de dificuldade alto, trata-se de um Mundial. Mas qualquer que fossem os grupos, a nossa busca por fazer o melhor é indiferente”.

O Brasil estreia no Grupo E contra os suíços, no dia 17 de junho, em Rostov, e as partidas seguintes serão diante de Costa Rica, no dia 22, em São Petersburgo, e Sérvia, dia 27, em Moscou.

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