A duas semanas de fechar a janela partidária, o deputado Waldir Maranhão (MA) trocou pela quarta vez de partido nos últimos anos. No primeiro mandato se elegeu pelo PSB, depois passou pelo PP, por último pelo Avante e a partir de hoje pertence aos quadros do PT, do ex-presidente condenado Lula da Silva.
Waldir Maranhão foi o deputado que no exercício da presidência da Câmara dos Deputados tentou anular a votação do impeachment da ex-presidente Dilma Roussef (PT). O ato que enterrou completamente sua relação com os colegas, foi arquitetado pelo governador do Maranhão, Flávio Dino (PcdoB), o então ministro da Justiça, Eduardo Cardoso (PT) e a própria Dilma.
Numa extensa carta, Waldir Maranhão pede sua filiação e se diz solidário com os “quadros perseguidos” do PT como João Vaccari Neto, Delúbio Soares, João Paulo Cunha, José Genoíno, e o ex-ministro José Dirceu “aos quais me alinho”. Todos, diga-se de passagem, condenados pela justiça ou investigados por recebimento de propina.
Maranhão relaciona na sua lista de “perseguidos” o ex-ministro Luiz Gushiken. Não teve o cuidado de pesquisar que Gushiken faleceu em 13 de setembro de 2014, sendo inclusive, homenageado com o nome de uma avenida pelo então prefeito Fernando Haddad.