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Analfabetos ideológicos

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Eis que surge uma nova categoria de analfabetos. Chamo-os de analfabetos ideológicos. Não sabem o que defendem, mas clamam vigorosamente por seus candidatos.

É o tipo de analfabeto que defende sua própria estupidez, ao ser confrontado com argumentos lógicos, fatos e teorias antagônicas. O analfabeto ideológico não tem ideia das origens do que defende. Em geral, nunca leu Marx, e se leu, não entendeu.

Se diz que entendeu, não aceita ser contrariado pelos fatos: nenhum, absolutamente nenhum país socialista-comunista deu certo. Ao contrário, esses regimes foram o túmulo de 150 milhões de pessoas.

Mas o analfabeto ideológico contesta: “Não foram 150, foram 100!” O analfabeto ideológico é incapaz de ligar os pontinhos para compreender que o projeto de esquerda do PT trouxe o Bolsa Família, mas levou embora cem vezes mais, na corrupção.

O analfabeto ideológico aplaude Nicolás Maduro e acusa Bolsonaro de querer implantar uma ditadura no Brasil. Para o analfabeto ideológico, o negro só é bom se for de esquerda. Se for de direita, é capitão do mato.

A mulher só merece respeito se for de esquerda. Se for de direita, é uma vaca.

Quero escrever mais a respeito do analfabeto ideológico, depois. Entendi que o analfabeto ideológico acredita que seus muitos diplomas, quando os têm, são o salvo conduto de sua miopia política. Vamos pensar nisso.

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