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Vale tudo na campanha para o governo do Distrito Federal

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Se depender do orçamento do governo do Distrito Federal, diversas promessas dos candidatos ao Palácio do Buriti terão que ser adiadas. Entre elas, estaria o reajuste prometido para os servidores. É o que se pode imaginar diante da informação de que o exercício de 2018 fechará com um déficit de R$ 600 milhões, números que comprometem a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A previsão é da Secretaria de Planejamento, instituição que acompanha e controla a contabilidade governamental. No meio da campanha, o candidato Ibaneis Rocha (MDB) tem dito que o déficit na verdade é de R$ 2,4 bilhões. Mesmo assim, acredita que tudo será resolvido “com boa gestão” e o favorito para vencer o segundo turno, no dia 28, prometeu reajustes para militares, bombeiros, equiparar os salários dos policiais civis com agentes federais e pagar os atrasados para 37 categorias profissionais. Nas contas do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), seria o equivalente ao rombo previsível deste ano nas contas públicas.

A uma semana das eleições há muita conversa, promessas e denúncias na justiça eleitoral. Rollemberg disse ontem em Taguatinga que “apesar de meu adversário derramar milhões de reais (na campanha), não vai comprar a consciência dos eleitores”.

Num salão de uma igreja de Vicente Pires, Ibaneis acusou o seu adversário de fazer o “mesmo jogo” nas eleições e 1998 entre Joaquim Roriz e Cristovam Buarque. “Ele não vai conseguir me pegar porque existe uma diferença muito grande entre ser arrogante e ser firme. Eu não enrolo as pessoas e nem minto para elas”, disse o emedebista.

Na justiça eleitoral, Rollemberg pediu investigação sobre Ibaneis que teria praticado abuso de poder econômico. Um dos casos descritos num volumoso material de denúncia, está a promessa de pagar do próprio bolso casas na Colônia Agrícola 26 de Setembro. Já Ibaneis conseguiu manter uma peça publicitária contra Rollemberg na qual afirma que o adversário entrou pela janela no Senado.

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