O ministro Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acolheu no final da tarde a análise feita pela área técnica da corte que apontou uma série de indícios de irregularidades na prestação de contas da campanha do presidente eleito Jair Bolsonaro e deu prazo de três dias para o envio de esclarecimentos.
A Assessoria de Exame e Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) apontou como irregularidades na prestação de contas indícios de doação de fonte vedada, indícios de recursos de origem não identificada e ausência de informação de gastos eleitorais na prestação de contas parcial, entre outras.
A área técnica também tinha apontado ausência de contrato de prestação de serviços de financiamento coletivo e descumprimento de prazo para entrega do relatório financeiro. Mais cedo, a advogada Karina Kufa, da defesa de Bolsonaro junto ao TSE, disse que os indícios apontados pelo tribunal são “detalhes técnicos”, e que a defesa vai apresentar respostas para todos os apontamentos feitos pela área técnica da corte.