O ministro da Saúde, Gilberto Occhi, disse nesta segunda-feira (19) que o governo brasileiro não vai arcar com os custos de logística e transporte da saída dos mais de 8 mil médicos cubanos que estavam atuando no país.
“Pelo acordo, todos eles teriam direito ao retorno, a passagens, a férias e tudo o mais. Agora, como essa decisão partiu unilateralmente do governo cubano, que comunicou a Opas [Organização Pan-americana de Saúde}, que nos comunicou, essa despesa toda é do governo cubano”, disse, em entrevista coletiva sobre o novo edital do programa Mais Médicos. Segundo Occhi, a Força Aérea Brasileira (FAB) e o governo federal não vão participar do processo de saída dos médicos cubano, o que, segundo ministro, cabe ao governo de Cuba.
Já presidente Michel Temer destacou durante encontro com prefeitos, a “rapidez extraordinária” do governo federal em responder às demandas da população. Citando a resposta do Ministério da Saúde ao anúncio de que Cuba retirará seus profissionais do programa Mais Médicos, devido às exigências do presidente eleito Jair Bolsonaro, Temer elogiou as novas normas assinadas pelo ministro Occhi.
Aplaudido e aos gritos de “Fica, Temer”, o presidente defendeu também a união dos brasileiros em torno do “bem comum” após as eleições ocorridas há pouco menos de um mês. Diante de uma plateia de prefeitos durante evento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Temer ouviu elogios à sua administração e disse desejar que situação e oposição deixem as controvérsias de lado como respeito à força da “soberania popular” exercida pelo voto. (Da ABr)