O jornalista Sidney Rezende rebateu nesta manhã a informação sobre um suposto contrato de R$ 1 milhão com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). O profissional que comanda o portal SRZD, no Rio de Janeiro, afirmou que sua participação na programação das emissoras da estatal foi de apenas 20 dias “corridos” por conta de um contrato que foi cancelado 30 dias após a assinatura.
A informação sobre o valor do contrato de R$ 1 milhão foi publicado pelo Misto Brasília no final da reportagem “EBC terá corte de pessoal e extinção de emissoras”, postada nesta terça-feira pela manhã. O contrato foi formalizado entre o fim do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a posse do então presidente Michel Temer (MDB).
Rezende não mencionou o valor do contrato em seu contato telefônico com o site. Mas num ongo artigo de esclarecimento, publicado em maio de 2016, quando explodiu a polêmica sobre outros contratos com a EBC, o jornalista comparou que “sem nenhum tipo de benefício como plano de saúde, vale-refeição, vale-transporte e outros, a relação pessoa física, receberia mensalmente 13 vencimentos de R$ 36 mil”.
“Não sou petista e não tenho nenhum interesse político-partidário”, garantiu ao Misto Brasília. Lamentou que o episódio acabou “carimbando” negativamente a sua atividade profissional que considera ética. Ele disse que só aceitou o convite para trabalhar na EBC à época por conta de uma proposta de uma comunicação pública “a lá BBC”.
No final do seu artigo em 2016, Sidney Rezende afirmou que “trabalhar no serviço público não significa estar envolvido em maracutaias. Não é da minha índole e nem é o que queremos para o Brasil. Por isso, a minha indignação com insinuações baratas. Compreendo que alguns prefiram para si agir como vestais da moral alheia. Até para ser fiel à minha folha de serviços, respeito a todos, mas exijo que tenham a mesma conduta para comigo”.