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Afilhado de Geddel quer ficar na presidência da Fundação Palmares

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No cargo desde junho de 2016, quando foi nomeado pelo então presidente Michel Temer (MDB), após permanecer como interino por algum tempo, o baiano Erivaldo Oliveira da Silva quer permanecer na presidência da Fundação Cultural Palmares, autarquia vinculada ao Ministério da Educação. Erivaldo é um sobrevivente no campo da política partidária, pois o seu padrinho político é o ex-ministro Geddel Vieira Lima, flagrado com R$ 51 milhões num apartamento em Salvador.

Embora o Congresso Nacional esteja em recesso, o presidente da Fundação tem telefonado e se encontrado com parlamentares de diversos partidos, inclusive do MDB, origem do seu padrinho que ainda mantém seu vínculo partidário. Seu mentor neste momento é o ex-deputado Chiquinho Escorcio (MDB), ligado à família Sarney.

A principal esperança no projeto é o deputado Baleia Rossi (MDB-SP), que é o líder da bancada emedebista na Câmara e que possui estreitas relações com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS). Por enquanto a indicação está em banho-maria, já que Rossi está em viagem para o exteror.

A Fundação Cultural Palmares foi criada por lei em agosto de 1988 e neste ano completa 31 anos. Erivaldo tem planos. Num release publicado no site da instituição, o presidente disse que pretende continuar a fomentar a “mobilidade social para a população negra, promover e preservar a nossa cultura e combater o racismo.

Além da questão da raça,  a Fundação Palmares se envolve em assuntos indígenas, quilombolas e a educação formal. Possui representantes inclusive no Ministério da Ciência e Tecnologia.

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