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Generais preocupados com a polêmica Bebianno-Bolsonaro

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O então ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno trocou mensagens via WhatsApp com o presidente Jair Bolsonaro contrariando as declarações do chefe do Executivo e o filho dele Carlos Bolsonaro, de que Bebianno tinha mentido ao dizer que se falaram, segundo áudios da conversa de ambos divulgados pelo site da revista Veja.

Na troca de mensagens via WhatsApp revelada pela revista, Bebianno disse considerar isso como se fosse uma conversa. Bolsonaro, por sua vez, rebateu e disse que esse envio de áudios por aplicativos não configuraria uma conversa, defendeu a atuação do filho e contestou atitudes tomadas por Bebianno no governo.

Bebianno disse que o responsável por sua demissão do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência foi Carlos Bolsonaro, um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro.  “Acredito que o Carlos tenha inflamado a cabeça do presidente”, disse Bebianno em entrevista à rádio Jovem Pan, referindo-se ao período em que Bolsonaro esteve hospitalizado devido à cirurgia para a remoção de uma bolsa de colostomia. “Eu fui demitido pelo Carlos Bolsonaro”.

Segundo relatos, os generais da reserva e ministros Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Fernando Azevedo (Defesa) e Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) pediram um freio de arrumação. (Com agências)

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