Com o calendário de mobilização aprovado para este ano, incluindo a possibilidade de greve, os professores do Distrito Federal querem reajuste de 37%. A lista de pedidos com o percentual de reajuste foi aprovado na quinta-feira pela manhã por menos de mil professores dos 26 mil do quadro permanente e temporário.
A mobilização dos professores é um movimento que também atinge outras categorias que também pedem aumento de salários. O percentual de 37% é uma referência para os pedidos salariais, que é o mesmo concedido em parcelas para a área de segurança.
No ano passado, o gabinete de transição do governador Ibaneis Rocha (MDB) informou um déficit de R$ 5 bilhões referente a retroativos de aumentos salariais de 32 categorias de servidores. Na ocasião, o então governador Rodrigo Rollemberg (PSB) negou o valor.
(Ouça as entrevistas sobre a discussão para o reauste dos policiais militares – na seção áudio ao lado.)
De Portugal, onde esteve para promover o turismo do Distrito Federal, o governador informou que “ a reivindicação pode ou não ser justa, mas vou tratar a cidade com responsabilidade, sem quebrar o orçamento como outros governadores fizeram. Reivindicações são normais, mas a realidade vai ser enfrentada como tem de ser.”
Além do reajuste, os professores querem o cumprimento das 21 metas do PDE; a regularidade nos repasses do PDAF; a construção/reforma de escolas; construção de creches; o reajuste salarial da categoria; pagamento da última parcela do Plano de Carreira; reajuste do auxílio alimentação; plano de saúde; pagamento da pecúnia da licença-prêmio; nomeação de orientadores(as) e professores(as), e o gozo da licença-prêmio.
O governo distrital entregou ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a proposta de paridade salarial da Polícia Civil com a Política Federal. No Palácio do Buriti, informou-se que há uma articulação para o envio de medida provisória do Ministério da Casa Civil para o Congresso Nacional. O reajuste para a categoria pode chegar em 37% dos salários em até seis parcelas.
A Agência Brasília publicou que na Secretaria da Saúde, 6.243 servidores receberam R$ 21.337.050,16 referentes a dívidas de Trabalho por Tempo Determinado (TPD), licenças-prêmio não usufruídas e demais verbas indenizatórias.