O Grupo de Lima divulgou hoje (30) uma nota pedindo que as Forças Armadas venezuelanas apoiem Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e autoproclamado presidente interino do país. O Grupo de Lima é formado por Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru e Venezuela.
A Venezuela vive um dia de conflitos nas ruas após Guaidó convocar protestos contra o atual presidente Nicolás Maduro.
“Os governos membros do Grupo de Lima […] renovam seu chamado à Força Armada Nacional da Venezuela para que manifeste sua lealdade ao Presidente Encarregado, Juan Guaidó, em sua função constitucional de Comandante Chefe da mesma; e que, fiéis ao seu mandato constitucional de estarem a serviço exclusivo da Nação e não de uma pessoa, parem de servir como instrumentos do regime ilegítimo para a opressão do povo venezuelano e da violação sistemática de seus direitos humanos”, diz um trecho da nota.
Na nota, o grupo também pede para que Maduro “cesse a usurpação” para que a “transição democrática” tenha início. Além disso, pede para que a comunidade internacional acompanhe a evolução dos acontecimentos e ofereça apoio político e diplomático aos opositores de Maduro, liderados por Guaidó.