Misto Brasil

Especial sobre homossexualidade – O grito das kimeras

Grifinda Kimera disputou junto com o Felipe Kimera na categoria “Vogue Famme Apt anos 2000”/Adna Evelin/Dvulgação

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Texto e fotos de Adna Evelin e Julianne Belo

Nascido em 6 de junho de 2019, o grupo House Of Kimera é o movimento cultural em que é permitido se despir de qualquer segredo e ser quem realmente é. Tudo isso em torno da prática do Vogue, que é uma expressão de matriz transsexual nascido nas Ballrooms – espaços de resistência e expressão à comunidade LGBTQI+.

A prática do Vogue conta com três diferentes modalidades, mas aos poucos vem se estabelecendo e montando suas próprias regras, para que possam privilegiar os corpos e a diversidade brasileira. Em sua maioria negra, o movimento nasceu no Brooklyn, ainda na década de 1960 e chegou em Brasília em 2011.

O significado de Kimera: dona de uma cabeça de leão, cauda de serpente, corpo de bode e rabo de dragão, Kimera era o animal de estimação do Rei de Cária. Hoje, Kimera renasce na forma de um grupo que se expressa através do Vogue, que também é visto como diferente pela sociedade.

Detentora do poder do fogo, Kimera é exemplo para que cada integrante do grupo também busque seu poder e sua essência que vai além da forma física. A figura da mitologia foi morta pela espada do guerreiro Beloforonte. A Kimera, nascida na Ceilândia, se firma com resistência para que não morra pela espada do ego da sociedade, fazendo da sua natureza, desejos e vontades, a própria arte.

quimera lgbt

(Autores das reportagens especiais Alan Marques (professor) e os alunos do UniCeub Isabella Alvarenga, Rafaela Moreira, Paloma Cristina, Letícia Teixeira, Luiz Fernando Santos, Mateus Arantes, Renato Queiroz, Ana Luisa França, Beatriz Artigas, Luisa Barmeli, Adna Evelin,  Julianne Belo Gabriela Arruda, João Paulo Brito e Sara Meneses)

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