Ícone do site Misto Brasil

Pai e filho vão comandar o Aliança, que não deve concorrer em 2020

Bolsonaro vídeo

Bolsonaro sugeriu que vai sancionar o fundo eleitoral para não atropelar a Constituição/Arquivo

Compartilhe:

O presidente Jair Bolsonaro reconheceu nesta quinta-feira que o novo partido criado por ele, a Aliança pelo Brasil, não conseguirá disputar as eleições municipais de 2020 se o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vetar a coleta eletrônica de assinaturas, e disse que nenhum ministro fará parte da legenda para evitar acusações de uso da máquina pública.

Bolsonaro compareceu nesta quinta na primeira convenção nacional da Aliança, partido criado após romper com o PSL, pelo qual se elegeu presidente no ano passado. A imprensa não pode assistir a solenidade, apenas acompanhou por um telão, instalado na rua do prédio.

Para estar apto a disputar a eleição municipal do ano que vem, o partido precisa formalizar seu registro junto ao TSE até o início de abril. Para isso, são necessárias cerca de 492 mil assinaturas em pelo menos 9 Estados — que precisam ser conferidas pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada Estado, segundo informou a Reuters.

Bolsonaro será o presidente da comissão provisória da Aliança, enquanto o senador Flávio Bolsonaro (RJ), filho do presidente, será o primeiro-vice, anunciou o advogado Admar Gonzaga, que será o secretário-geral da comissão provisória da legenda.

Segundo Gonzaga, a Aliança terá entre seus compromissos o combate ao “comunismo, globalismo, nazifascismo e toda ideologia que atente contra a dignidade humana e a ordem natural”.

Sair da versão mobile