Ícone do site Misto Brasil

Governador e ex-governador são alvos de operação por corrupção

Ricardo Coutinho Paraíba

Ricardo Coutinho foi preso depois de uma viagem de férias pelo Velho Continente/Arquivo

Compartilhe:

O ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, foi incluído hoje na lista de procurados da Interpol. Foi expedido um mandado de prisão contra o político que está no exterior. Ele e o atual governador João Azevedo, que também é alvo de uma operação policial nesta manhã, são acusados de receber propina para as campanhas eleitorais de 2010 2014 e 2018. Neste período, teriam sido desviados R$ 134,2 milhões.

Além das duas principais lideranças políticas do estado, deputados, prefeitos e secretários são alvos da Operação Calvário – Juízo Final. São eles: Ricardo Vieira Coutinho (ex-governador (PSB); Estelizabel Bezerra de Souza (deputada estadual – PSB); Márcia de Figueiredo Lucena Lira (prefeita do Conde – PSB); Waldson Dias de Souza (ex-secretário de de Planejamento, Orçamento e Gestão); Gilberto Carneiro da Gama (ex-procurador geral do Estado); Cláudia Luciana de Sousa Mascena Veras; Coriolano Coutinho; Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas; José Arthur Viana Teixeira; Breno Dornelles Pahim Neto; Fracisco das Chagas Ferreira; Denise Krummenauer Pahim; David Clemente Monteiro Correia; Márcio Nogueira Vignoli; Valdemar Ábila; Vladimir dos Santos Neiva e Hilario Ananias Queiroz Nogueira.

A Polícia Federal informou que são cumpridos 54 mandados de busca e apreensão e 17 mandados de prisão preventiva, nos estados da Paraíba, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Goiânia e Paraná. Além de Ricardo Coutinho, deputados, prefeitos e secretários são alvos da Operação Calvário – Juízo Final. Nesta operação também participam integrantes do Ministério Público Federal e da Controladoria-Geral da União.

Acordo com a Rede Globo e o G1, o objetivo da operação é combater uma organização criminosa atuante em desvio de recursos públicos destinados aos serviços de saúde no Estado da Paraíba, por meio de fraudes em procedimentos licitatórios e em concurso público, corrupção e financiamento de campanhas de agentes políticos, além do superfaturamento em equipamentos, serviços e medicamentos.

Sair da versão mobile