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Bolsas afundam com medo do impacto econômico do coronavírus

Milão metrô

Metrô de Milão, na Itália, está fechado para evitar o contato das pessoas/Lusa

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Com o aumento do número de casos de contágio por coronavírus em Itália, as bolsas estão a refletir os receios de que a nova estirpe viral poderá ser o gatilho para um abrandamento generalizado da economia mundial.

No final da sessão bolsista desta segunda-feira, a bolsa de Milão caiu 5,43% com perdas generalizadas nos vários sectores. O inglês FTSE 100 caía 3,35%, enquanto o francês CAC 40 tinha baixa de 3,86%. Na Alemanha, o DAX tinha desvalorização de 3,90%.

O sentimento negativo estendeu-se também aos principais índices norte-americanos – pouco depois da abertura da sessão desta segunda-feira, o Nasdaq estava a perder 2,87% e o Dow Jones caía 2,47%, tendo entretanto agravado as perdas para 3,94% e 3,39%, respectivamente.

O principal índice de ADRs (na prática, as ações de empresas de fora dos EUA negociadas em Nova York) do Brasil opera em forte queda nesta segunda-feira (24) na Bolsa de Valores Nova York (NYSE), acompanhando o mau humor visto nos índices americanos e europeus.

Sem pregão na B3 por causa do feriado do Carnaval, os investidores ficam de olho no avanço da epidemia de coronavírus fora da China, especialmente com o aumento de casos na Itália, Coreia do Sul e Irã. Por aqui, a Bolsa só reabrirá na quarta-feira (26), às 13 horas.

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