O Distrito Federal foi disparado a unidade da Federação que possui o maior rendimento domiciliar per capita do país. Os números de 2019 foram apresentados hoje (28) pelo IBGE com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD).
Na média, os rendimentos do DF alcançaram no ano passado R$ 2,6 mil, mais que o dobro da média nacional que foi de R$ 1,4 mil e bem acima da de São Paulo, o estado que concentra a maior parte das atividades econômicas do país. O menor rendimento foi registrado no Maranhão. Neste estado do Nordeste, o rendimento chegou a apenas R$ 635 para cada habitante.
De acordo com o IBGE, o rendimento domiciliar per capita é a divisão dos rendimentos domiciliares, em termos nominais, pelo total dos moradores. Esses rendimentos são calculados para cada unidade da Federação e para o Brasil, considerando sempre os valores expandidos pelo peso anual da pesquisa. Os números do DF foram elevados em razão do número de servidores que têm uma renda média superior à média dos trabalhadores no resto do país.
Embora os números sejam expressivos, a desigualdade de renda entre a população da capital federal é enorme, especialmente se for comparado a renda entre os trabalhadores da iniciativa privada e as carreiras típicas de Estado dos três Poderes.
De acordo com pesquisa apresentada há dois anos pela Confederação Nacional do Comércio, os servidores públicos ganham, em média, salário 80,9% maior do que os trabalhadores da iniciativa privada. Os estatutários têm renda média de R$ 7.335 e os celetistas, de R$ 3.023,03, uma diferença de 142,6%.
Brasil | R$ 1.438,67 |
Distrito Federal | R$ 2.685,76 |
São Paulo | R$ 1.945,73 |
Maranhão | R$ 635,59 |