Morreu hoje (14) de infarto fulminante em seu sítio, no município fluminense de Teresópolis, o ex-ministro Gustavo Bebianno, 56 anos. Ele foi um dos mais próximos do presidente Jair Bolsonaro, mas caiu em desgraça logo no primeiro mês do governo por discordâncias com Calos Bolsonaro, que comandou os ataques nas redes sociais contra o advogado.
Bebianno deixou o PSL depois da primeira crise palaciana e se filiou ao PSDB, partido pelo qual disputaria a prefeitura do Rio de Janeiro em outubro próximo. Ele foi ministro da Secretaria-Geral da Presidência.
O jornalista Emílio Moreno lembrou há pouco que há alguns dias, nos bastidores do programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo, Gustavo Bebianno disse ter medo de falar tudo o que sabe sobre os atos que envolvem o presidente Jair Bolsonaro. Em fevereiro de 2019, Bebianno chegou a dizer a amigos que tinha medo das ameaças e que escreveu cartas para duas pessoas: “Se algo acontecer comigo, abram”.
No Twitter, a deputada estadual por São Paulo, Janaína Paschoal (PSL), disse que “há muito tempo não sinto tanto uma morte”. Ela disse que “o Brasil perdeu um homem bom”. Em comentário feito há pouco, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que “nesse momento, deixo no passado divergências. Manifesto meus sentimentos à família e desejo que ele esteja em paz, em um lugar melhor”.