O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quinta-feira acordo selado entre um centro de pesquisas estadual e o laboratório internacional Sinovac Biotech para a produção de uma potencial vacina contra o novo coronavírus.
Segundo o governador, o acordo prevê a realização de testes clínicos em 9 mil brasileiros a partir de julho. Caso a imunização se mostre eficaz, o acordo permitirá a transferência de tecnologia entre a farmacêutica e o Instituto Butantan para produção da vacina em grandes quantidades no Brasil e na China.
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“Comprovada a eficácia e a segurança da vacina, o Instituto Butantan terá domínio da tecnologia e a vacina poderá ser produzida em larga escala no Brasil pelo próprio Butantan para fornecimento ao SUS até junho de 2021”, disse Doria em coletiva de imprensa.
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De acordo com o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, a CoronaVac, como já é chamada a vacina, foi testada em mil pessoas nas fases 1 e 2, na China, já concluídas. A terceira fase de testes contará com 85 milhões de reais do Estado de São Paulo.
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A tecnologia adotada pela farmacêutica chinesa, segundo ele, é semelhante à já utilizada pelo instituto na produção da vacina da dengue, a partir de fragmentos inativos do vírus.
O anúncio ocorre dias depois de a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informarem que o Brasil iniciará testes com uma potencial vacina que está em desenvolvimento pela Universidade de Oxford, no Reino Unido.