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Prefeito do Rio é preso e ex-senador é considerado foragido

Prefeito Marcelo Crivella

O ex-prefeito Marcelo Crivella chegou a ser preso pela polícia/Arquivo

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A três dias do Natal e a nove do fim de seu mandato, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Bezerra Crivella (Republicanos), foi preso na manhã desta terça-feira. O político era investigado em um inquérito que ficou conhecido como o QG da Propina — um esquema de corrupção que acontecia dentro da prefeitura. Atualizado às 07h51

Além de Crivella foram presos Rafael Alves, homem de confiança do prefeito e apontado como operador do esquema, e o delegado aposentado Fernando Moraes; e o ex-tesoureiro Mauro Macedo. A decisão é da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, segundo informou o site do Extra.

O ex-senador Eduardo Benedito Lopes também é alvo ação, que é comandada pela Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro (CIAF) e pelo Ministério Público estadual, mas não foi encontrado em casa. Ele está no Pará e já é considerado foragido.

A investigação QG da Propina teve como alvo o governo Crivella e está baseada na colaboração premiada do doleiro Sérgio Mizrahy, preso pela operação Câmbio, Desligo no ano passado. Na delação, homologada pelo Tribunal de Justiça do Rio, Mizrahy se referiu a um “QG da Propina” dentro da Riotur e apontou Rafael Alves, homem de confiança do prefeito, como operador do suposto esquema.

A reportagem do Extra informou que o doleiro afirmou na delação que Rafael Alves se tornou um dos homens de confiança de Crivella ao articular doações para sua campanha eleitoral de 2016. Ele ainda contou que Alves emplacou o irmão na presidência da Riotur e viabilizou “a contratação de empresas para a prefeitura e o recebimento de faturas antigas em aberto, deixadas na gestão do antigo prefeito Eduardo Paes, tudo em troca de pagamentos de propina”.

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