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Setor de transporte público prevê muitas dificuldades em 2021

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Frota de ônibus está sendo renovada no Distrito Federal/Arquivo

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O setor de transporte público do Distrito Federal deverá ficar pior no próximo ano. A previsão não é dos passageiros, mas das próprias empresas concessionárias. A situação é nacional, segundo informaram hoje (22) a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos) e a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). As entidades fizeram um apelo para que o governo federal mantenha o atendimento à população os empregos – cerca de 450 mil postos de empregos diretos e cerca de 1,3 milhão de empregos indiretos.

As entidades reforçam que o setor de transporte iniciará o próximo ano fortemente impactado pela crise e há uma preocupação muito grande com esse segmento, que é essencial para a população e não teve nenhum tipo de apoio emergencial, seja do governo federal ou dos estaduais.

O veto presidencial integral ao projeto de lei 3364/2020, que destina R$ 4 bilhões a estados e municípios para a recuperação do transporte público frente aos impactos da Covid-19, foi um balde de água fria para o setor.

Os operadores de trilhos e ônibus estão transportando, em média, 60% dos passageiros. O país chega ao mês de dezembro com o número crescente de contágio o que agravará ainda mais a situação e, consequentemente, a crise dos transportadores ao longo de 2021. A ANPTrilhos e a NTU alertam que a falta de recursos para o setor afetará milhões de brasileiros que só têm o transporte público como meio de deslocamento.

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