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Vice-governador descarta ponto facultativo no Carnaval e suspensão da vacinação

Paco Britto vice-governador DF Misto Brasília

Paco Brito deve deixar o exercício do governo neste sábado/Joel Rodrigues/Agência Brasília

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O vice-governador do Distrito Federal, Paco Britto (Avante), disse há pouco que deve continuar a vacinação contra a Covid-19 no período tradicional do Carnaval. Informou também que o Governo do Distrito Federal não deve decretar ponto facultativo no tradicional período da festa popular. Até ontem (02), foram vacinadas 76.424 pessoas. O imunizante é aplicado em 40 pontos de vacinação, sendo 11 com drive-thru.

Na entrevista que concedeu para a CBN Brasília, Paco Britto ratificou a posição do governo não comprar diretamente a vacina. “Nós do Distrito Federal, estamos seguindo o que definiu o governo federal“, sintetizou. Ele fez um apelo para que a população cumpra as regras de distanciamento social e uso da máscara de proteção facial. O vice-governador já foi infectado pela doença.

Motivo de reclamações e de falta de esclarecimentos, o agendamento para a vacinação é mais um ponto negativo na gestão. A Secretaria da Saúde informou que o Telecovid foi reativado para o agendamento da vacinação em casa de idosos com 80 anos ou mais que tenham dificuldade de locomoção ou sejam pacientes em home care privado. No entanto, o início da operação pelos telefones 190, 193 e 199 registrou um alto volume de ligações durante a manhã, e mais de 50% com demandas que não a marcação de imunização do público-alvo específico.

De acordo com a assessoria da secretaria, das 8h às 14 horas, a equipe responsável por receber as ligações no Complexo Regulador do Distrito Federal (CRDF) atendeu ontem a cerca de 500 chamadas, das quais 230 eram de pessoas procurando atendimento para agendar a vacinação domiciliar de algum parente ou conhecido que se encaixa no público-alvo. No meio da manhã, as linhas ficaram dois minutos sem funcionar porque congestionaram.

O grupo prioritário até esta etapa é formado por idosos com 80 anos ou mais, profissionais de saúde da rede pública em todos os níveis de atenção, profissionais de hospitais privados, povos indígenas que vivem em terras indígenas, idosos e pessoas com deficiência que vivem em unidades de acolhimento, e seus cuidadores, além pacientes do Home Care e do Núcleo Regional de Atendimento Domiciliar. O Conselho Regional de Medicina deve pedir que também a categoria seja incluída entre os grupos prioritários.

 

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