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Occhi promete em comissão reestruturar o Instituto de Gestão Estratégica

Gilberto Occhi

Gilberto Occhi assumiu a presidência do Instituto de Gestão de hospitais e de UPAs/Arquivo

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A Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou ontem (01) o parecer que indica o nome do ex-ministro da Saúde, Gilberto Occhi, para assumir a presidência definitiva do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF). O gestor já tinha sido aprovado para ocupar o cargo em 18 de fevereiro, pelo Conselho de Administração do instituto. Agora, o nome dele será encaminhado ao plenário para votação na CLDF nesta terça-feira (02).

O Misto Brasília transmitiu ao vivo a sabatina de Gilberto Occhi – confira na homepage do site

Foram quatro votos favoráveis e um contrário. Votaram a favor a deputada Arlete Sampaio (PT), presidente da Cesc, e os deputados Rodrigo Delmasso (Republicanos), Cláudio Abrantes (PDT) e Jorge Vianna (Podemos). Foi contrário Leandro Grass (Rede), vice-presidente da Cesc. Occhi é ligado ao ex-presidente Michel Temer, de quem foi ministro da Saúde.

Durante a sabatina, Occhi garantiu que as primeiras medidas adotadas durante sua gestão serão promover uma reestruturação organizacional que trará uma economia de R$ 18 milhões e a readequação do plano de cargos e salários, permitindo o reequilíbrio financeiro do Iges-DF. “São essas economias que vão colocar o Iges em condição para pagar as suas contas e fazer investimentos necessários para melhorar o serviço de assistência que nós temos que oferecer à população do DF”, disse. “Vamos trabalhar para que o Iges seja autossustentável, eficiente e possa proporcionar melhorias, como diminuir as filas de exame e cirurgias, que são tão importantes na vida do cidadão”, pontuou.

Entre as críticas contra o Iges-DF foram apontados o desrespeito aos usuários, uso irregular do cartão corporativo, contratos ilegais, falta de planejamento, gastos excessivos com pessoal, a devolução “irregular” de servidores à Secretaria de Saúde, problemas na construção de novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), filas para cirurgias, desabastecimentos de suprimentos, desvios de equipamentos e outras denúncias de variadas ordens.

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