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Pfizer fecha acordo com o governo e vai entregar 14 milhões de doses

vacina Pfizer Misto Brasília

A vacina vai ser aplicada em crianças nos Estados Unidos/Arquivo/Divulgação

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, e a assessoria do Ministério da Saúde, confirmaram que a Pfizer irá entregar 14 milhões de doses contra a Covid-19 entre maio e junho. Esse primeiro lote da farmacêutica poderia ter chegado em dezembro do ano passado, caso a administração Bolsonaro não tivesse criado problemas com o contrato colocado pela companhia. As mesmas cláusulas foram aceitas por outros países, que estão à frente da campanha de vacinação se comparado com o Brasil.

No início do mês, o Ministério da Saúde informou que a aprovação do Projeto de Lei nº 534 de 2021 pela Câmara dos Deputados “facilitou as negociações” para a compra de doses das vacinas da Pfizer e da Janssen – farmacêuticas dos Estados Unidos. A confirmação do acordo formal com a Pfizer foi feita há pouco numa rápida entrevista aos jornalistas.

A Pfizer é a única vacina que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Cascavel, disse que o acordo que o Brasil costura com a Pfizer previa inicialmente dois milhões de doses em maio e cinco milhões em junho. Agora, a negociação avançou para a chegada de mais cinco milhões de doses, que devem ser distribuídas nos dois meses.

Enquanto isso, governadores de 23 estados podem se articular para lançar medidas restritivas em conjunto para reduzir a transmissão da Covid no país. A CNN Brasil informou que a ideia é lançar em conjunto medidas de restrição de circulação que valham pelo menos até o dia 14 deste mês, com a proibição geral de eventos que possam gerar aglomeração. A proposta foi feita pelo governador Wellington Dias, do Piauí, na manhã deste domingo (07) e está sob análise dos demais governadores.

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