A revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (PDOT) é uma condição para que o “Distrito Federal não pode parar” na pandemia, na opinião do governador Ibaneis Rocha (MDB). Nesta manhã ele chamou a atenção para as audiências públicas sobre a destinação dos espaços públicos, que está previsto no Decreto n° 41.668/20, publicado em dezembro do ano passado.
“A pandemia impôs o desafio de adaptarmos a cidade a uma nova realidade, ao tempo que trouxe dificuldades para a construção coletiva, por conta do isolamento social”, observou o governador. Para ele, a “participação é fundamental’.
Na sexta-feira (26), a subsecretária de Desenvolvimento das Cidades da Seduh, Janaína Vieira, garantiu que “o decreto não se aplica à área tombada do conjunto urbanístico de Brasília. Não vale para o Plano Piloto, Octogonal, Cruzeiro, Candangolândia, Sudoeste e Noroeste. Somente para as regiões administrativas fora do conjunto urbanístico. No caso dos puxadinhos da Asa Sul, há uma legislação específica”. As reuniões virtuais com as administrações são realizadas quinzenalmente.
Neste domingo (28), o governador também comentou sobre as colaborações no combate à pandemia. Ele disse que confirmaram suas contribuições o Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF, a Associação dos Comerciantes de Materiais de Construção do DF, Marcelo Braconi Rocha Oliveira, a Voetur Cargas, Tarea Gerenciamento e Banco de Brasília.
“As doações eliminam muito da burocracia para a construção dos hospitais. Ainda nesta semana espero anunciar outros empresários que se comprometeram a nos ajudar nesta verdadeira cruzada. Esses hospitais ficarão definitivamente incorporados à nossa rede pública de saúde’.