Ícone do site Misto Brasil

DF tem mais 44 mortes e professores pressionam por vacinação

Professores protesto vacina DF
Compartilhe:

O boletim desta noite distribuído pela Secretaria da Saúde, informou que o Distrito Federal registrou hoje (21) 44 mortes e 884 novos casos da Covid-19. Com os novos casos, o total chega a 369.808 e o numero de óbitos é de 7.388. Ontem, o número de mortes era de 60 e de infectados de 955.

Neste mês, o DF registrou 1.358 mortes pela peste, com uma média de 65 por dia. A ocupação de leitos de UTIs pelos contaminados da doença continua muito alto. Na rede particular, é de 95,66% e na rede pública é de 96,98%, de acordo com os dados fornecidos no meio da tarde.

Está sendo aguardado para esta semana uma resposta do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a um pedido da Defensoria Pública da União. Foi solicitado o retorno do lockdown no DF com base numa decisão da primeira instância no dia 30 de março. A liminar acabou derrubada, sob a alegação de que cabe ao governo distrital estabelecer as diretrizes para o funcionamento ou não das atividades econômicas na pandemia.

Hoje, professores da rede pública e privada fizeram uma carreata que reuniu cerca de 500 veículos que percorreram a Esplanada dos Ministérios entre o Congresso e o Palácio do Buriti. A manifestação teve por objetivo pressionar o governo distrital a dar prioridade na vacinação para a categoria. A imunização deveria começar no dia 9 de abril, mas a promessa não foi cumprida e não há nova data.

De acordo com os sindicatos dos professores, 53 mil profissionais da educação aguardam esta notícia. Na rede pública de ensino, 80 professores teriam morrido pela peste e mais 28 na rede privada, de acordo com as entidades sindicais.

Hoje, o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse que espera novas vacinas nesta quinta-feira (22). “A gente está esperando mais um lote esta semana. Ainda não tem a confirmação do Ministério da Saúde, essa confirmação deve vir amanhã. E a gente espera que, com a chegada dessas vacinas, a gente consiga ampliar um pouco o público-alvo, pelo menos chegando aí aos 62, 63 anos, e também vacinando aqueles grupos que nós estamos colocando como prioridade na vacinação, que é o pessoal da saúde, o pessoal da segurança e assistência social”, afirmou.

Sair da versão mobile