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Países ricos definem plano para frear expansão da China

G7 Cornwal líderes países

Líderes dos países mais industrializados posam para fotos nesta sábado/Divulgação/Cornwal

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Os líderes do G7 divulgaram neste sábado (12) planos, sob liderança dos EUA, para responder o avanço da China no financiamento de infraestrutura para as nações mais pobres e um novo acordo para combater futuras pandemias.

Os sete países mais industrializados do planeta lançaram a iniciativa “Build back better for the world” (reconstruir melhor para o mundo), visando “responder às tremendas necessidades de infraestrutura em países de renda média e baixa”.

O plano visa ser uma alternativa ao projeto chinês Nova Rota da Seda (One Belt, One Road), que pretende revitalizar a chamada Rota da Seda, modernizando a infraestrutura e as telecomunicações para melhorar a conectividade entre a Ásia e a Europa.

“Não se trata apenas de confrontar ou enfrentar a China”, disse um alto funcionário dos EUA. “Trata-se de fornecer uma visão alternativa afirmativa e positiva para o mundo.”

A chanceler federal alemã, Angela Merkel, cujo país tem enormes investimentos na China, classificou o projeto de uma “iniciativa importante” que considera muito necessária na África, região pobre em infraestrutura. “Não podemos ficar sentados e dizer que a China vai fazê-lo, mas é a ambição do G7 ter uma agenda positiva para vários países do mundo que ainda estão atrasados”, afirmou.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, saudou a assinatura, pelos líderes do G7, da “Declaração de Carbis Bay”, um acordo destinado a prevenir futuras pandemias, chamando-o de “momento histórico”.

“Com este acordo, as principais democracias do mundo se comprometerão a evitar que uma pandemia global ocorra novamente, para que a devastação causada pela covid-19 não se repita”, tuitou Johnson. (Da DW)

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