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Estudo mostra que Brasília desperdiça 67 piscinas de água potável por dia

A água é um bem que não é renovável e essencial para todas as vidas no Planeta/Arquivo

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Na região Centro-Oeste 10,3% da população não tem acesso à água, o que representa mais de 1,6 milhão de pessoas

A região Centro-Oeste é a que menos perde água no Brasil, apresentando indicadores menores que a média nacional, lembrando que apesar disso os valores ainda são elevados. O Distrito Federal perde cerca de 67 piscinas por dia.

O estudo foi divulgado hoje (23). O documento partiu do Instituto Trata Brasil, em parceria institucional com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Materiais para Saneamento (Asfamas) e elaboração da consultoria GO Associados.

No Brasil, quase 40% (39,2%) de toda água potável não chega de forma oficial às residências do país, o que representa perder um volume equivalente a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada, desperdiçada diariamente, ou sete vezes o volume do Sistema Cantareira – maior conjunto de reservatórios para abastecimento do Estado de São Paulo.

A perda de água em qualquer proporção se torna preocupante levando em consideração o cenário atual de crise hídrica e uma pandemia, que requer mais medidas de higiene, revela o estudo. Um grande desafio levando em consideração que na região Centro-Oeste 10,3% da população não tem acesso à água, o que representa mais de 1,6 milhão de pessoas.

A região também tem deficiências em relação ao tratamento dos esgotos, estima-se que 56,8% dos esgotos gerados são tratados na média das quatro unidades da federação. 6,7 milhões de pessoas habitam residências sem sistema de coleta dos esgotos, colocando em risco os recursos hídricos da região com descartes de esgoto sem tratamento diariamente.

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