Misto Brasil

Polícia volta a realizar blitz em área rural para prender Lázaro

Compartilhe:

Na mesma região, foram presas duas pessoas. Um fazendeiro seria responsável pela proteção do bandido

Os moradores da zona rural do Distrito de Girassol, no município de Cocalzinho de Goiás, a 70 quilômetros do Distrito Federal, estão sendo revistados em um novo bloqueio realizado pela polícia nesta noite para recapturar o bandido Lázaro Barbosa. No mesmo local, foram presos ontem à noite duas pessoas suspeitas de dar moradia ao foragido acusado de matar várias pessoas e ter praticado os crimes graves.

Assim como fez ontem no final do dia, o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, voltou hoje à tarde ao local. Ele coordena a força-tarefa dos agentes de segurança que estão na caçada há 17 dias. Numa entrevista na quinta-feira, ele disse que a recaptura de Lázaro Barbosa estava próxima.

Continuam detidos o caseiro Alain Reis de Santana, 33 anos, e o dono da propriedade Elmi Caetano, 74 anos. O fazendeiro seria o responsável pela assistência dada na fuga a Lázaro. Desde o último dia 18, os dois teria realizado pelo menos cinco encontros, segundo o caseiro. Com os dois foram encontrados uma garrucha calibre 22, com 50 munições.

Os dois prestaram depoimento hoje na delegacia de Águas Lindas de Goiás. Eles estão sendo defendidos pelo advogado Ilvan Silva Barbosa. Numa declaração dada à Imprensa, o defensor disse que “no depoimento dos autuados não há nada nesse sentido”. Segundo o caseiro, Elmi Caetano deu proteção ao bandido.

“O caseiro é funcionário, ele não dorme na fazenda e trabalha no período diurno. O que tem aqui é apenas o depoimento dos policiais que participaram do flagrante. Então, não tem muita prova concreta em relação à participação dos dois. O que tem são apenas rumores”, afirmou. O advogado solicitou à Vara Criminal da Comarca de Cocalzinho de Goiás a prisão domiciliar e a concessão da liberdade provisória.

De acordo com o G1 de Goiás, Lázaro Barbosa foi visto com adolescente invadindo chácara uma semana antes da chacina. Família de quatro meses. Caseiro de propriedade próximo ao local do crime disse que dupla entrou no local perguntou sobre queijos para comprar e pediu o telefone do proprietário.

Sair da versão mobile