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Caiado provoca Ibaneis e diz que vacinou mais brasilienses no Entorno

Governador de Goiás Ronaldo Caiado

Ronaldo Caiado é o atual governador de Goiás/Arquivo/Divulgação

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Governador de Goiás afirmou que enquanto muitos lavam as mãos, “nós arregaçamos as mangas”

A disputa verbal entre os governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), e de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), parece que está longe de terminar. Neste início de tarde, Caiado voltou ao provocar Ibaneis na questão da vacinação na pandemia.

O governador do DF tem dito que tem vacinado os moradores do Entorno, especialmente de Goiás, dando a entender que a vacinação na região estava muito atrasada. Hoje, Caiado afirmou que “enquanto muitos lavam as mãos, nos arregaçamos as mangas. Já aplicamos mais de 82 mil doses de vacinas em moradores do Distrito Federal que procuraram as regiões do Entorno para se imunizar”.

De acordo com o governo goiano, Goiás aplicou 82.103 vacinas contra a Covid-19 em pessoas que moram do Distrito Federal (DF). Destas, 64.666 referentes à primeira aplicação, 17.360 ao reforço e 77 receberam imunizante de uma única dose.

Ibaneis também escreveu no Twitter no final da manhã. Segundo Ibaneis, a vacinação no DF avança conforme o ritmo que recebe as doses do Ministério da Saúde. “Essas doses, por sua vez, são distribuídas de acordo com as características da pandemia em cada estado ou região. É por isso que, às vezes, algumas cidades avançam mais ou menos”.

Caiado tem levado vantagem nesse embate verbal que surgiu com a pandemia no ano passado. No final de semana, por exemplo, chamou os jornalistas do DF para se vacinarem contra a doença em Águas Lindas de Goiás. Na caçada a Lázaro Barbosa, Caiado controlou a polícia para não vazar a notícia da prisão e morte do bandido Lázaro. Foi ele quem deu a primeira notícia sobre o desfecho da caçada.

Ibaneis não usou as redes sociais para comentar o assunto, mas parabenizou os policiais do Distrito Federal que estiveram participando da operação. Disse que a perseguição a Lázaro Barbosa seguiu os parâmetros legais, mas não fez proselitismo. Nesse episódio, até o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Anderson Torres, falou. Anderson foi secretário de Segurança Pública de Ibaneis.

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