O professor que foi secretário da Educação deve concorrer ao governo e a primeira-dama, à Câmara dos Deputados
A exemplo da política nacional, as articulações para as eleições do próximo ano também começam a esboçar cenários com novos personagens no Distrito Federal. A principal novidade é a pré-candidatura do ex-secretário da Educação, Rafael Parente.
O professor começou a articular uma frente que possa reunir vários partidos para viabilizar sua campanha para o Palácio do Buriti. Nesta tarde, ele confirmou esse desejo. Se a candidatura for viabilizada, Parente vai concorrer contra o governador Ibaneis Rocha (MDB), que o demitiu da secretaria por divergências na condução da política educacional.
Rafael Parente deverá ter problemas no projeto de costura. Um deles é a provável candidatura da senadora Leila Barros, que trocou o PSB pelo Cidadania. O PT também poderá ter uma candidatura própria, principalmente com a tentativa de reeleição do ex-presidente Lula da Silva.
A campanha política majoritária do ano que vem deverá ser marcada pela presença feminina. Além de Leila, é possível que a ministra do Governo, Flávia Arruda (PL) se lance também ao governo. Se for para o Senado, deverá concorrer com a deputada Bia Kicis (PSL-DF). Ela deverá fazer dobradinha com a primeira-dama Michelle Bolsonaro. Bia Kicis consultada há algum tempo pelo site, disse que ainda não tinha decidido seu futuro político.
A esposa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deverá se candidatar à Câmara dos Deputados por sugestão do próprio presidente. Sai com a vantagem de ter uma história com um dos maiores colégios eleitorais do DF. A região administrativa de Ceilândia. possui cerca de 146 mil eleitores, suficiente para ajudar na contagem de votos em outubro de 2022.