Presidente queria cortar o valor pela metade. Governistas e oposição votaram a favor do fundão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vetou o Fundo Eleitoral de quase R$ 6 bilhões. O valor real de R$ 5,7 bilhões teve o apoio da base aliada e da oposição na Câmara e no Senado Federal. O anúncio do veto aconteceu há pouco no Palácio do Planalto, quando também circulou a notícia do pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
O fundão chamou a atenção do eleitorado e chocou a opinião pública. Os cálculos foram feitos com a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Bolsonaro chegou a dizer que vetaria parcialmente o artigo da LDO sobre o tema, mas do ponto de vista legal, isso não pode ser feito. Bolsonaro sugere R$ 4 bilhões.
O fundo está previsto na LDO, que orienta a aplicação do Orçamento da União ainda a ser elaborado pelo governo federal e encaminhado para discussão no Congresso Nacional.
O Orçamento define a aplicação de recursos, como também cria os mecanismos para o pagamento das emendas parlamentares e das bancadas, como também o funcionamento da máquina pública.