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Aprovados R$ 100 milhões às empresas de ônibus sem melhoria dos serviços

Motorista usa máscara de proteção DF Misto Brasília

O sistema de transporte coletivo é bastante criticado/Arquivo/Marcelo Casal Júnior/Agência Brasil

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Nesta quarta-feira os distritais discutem a situação do transporte público no DF

Com 13 votos de deputados da base do governo e até da oposição, foi aprovado ontem (31) à noite o repasse de R$ 100 milhões para as empresas de ônibus. O projeto de lei 2.057/2021 não prevê melhorias dos serviços de exploração do transporte público. O texto segue para sanção do governador Ibaneis Rocha (MDB).

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Foram registrados apenas quatro votos contra o projeto. Seis distritais não estavam presentes e houve uma abstenção.

Nesta quarta-feira (01), às 15 horas, a sessão ordinária da Câmara Legislativa será transformada em Comissão Geral para debater a situação do transporte público no DF. O debate foi sugerido pelo deputado Chico Vigilante (PT), com a participação de representantes de rodoviários, empresários e do governo. Vigilante votou a favor da ajuda às empresas.



Alguns parlamentares criticaram o subsídio às empresas de ônibus pela falta de planilhas que comprovassem desequilíbrio nos contratos. A bancada governista, justificou a suplementação com a queda de receita das empresas em função da diminuição de passageiros durante a pandemia do Covid-19.

Os deputados Leandro Grass (Rede), Fábio Felix (Psol), Júlia Lucy (Novo) e Prof. Reginaldo Veras (PDT) votaram contra o projeto. A deputada Arlete Sampaio (PT) se absteve. Júlia Lucy apresentou um parecer pela rejeição do projeto na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).

O deputado Leandro Grass informou que até agora já foram repassados R$ 728 milhões de subsídio para as empresas. “Ao final do ano, chegaremos a mais de R$ 1 bilhão, além do repasse mensal”. O deputado distrital Rodrigo Delmasso (Republicanos) afirmou que houve queda do fluxo de passageiros por causa da pandemia, o que resultou em menor arrecadação em passagens.


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