Segundo resultado negativo da indústria com recuo de 1,3% em julho

Indústria brasileira trabalhador
A indústria nacional tem desafios enormes e com a crise, a solução é a inovação/Arquivo/João Paulo Lacerda/CNI
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Atingiu duas das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 26 ramos pesquisados

A produção industrial recuou 1,3% em julho. É o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando com o mês anterior perda de 1,5%, após alta de 1,2% em maio. Com a queda de julho, a produção industrial ficou 2,1% abaixo do patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

Em relação a julho de 2020, houve avanço de 1,2%, sendo a décima primeira taxa positiva consecutiva nessa comparação. No ano, o setor registra alta de 11% e, em doze meses, de 7%. Os números são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



Para o gerente da pesquisa, André Macedo, em linhas gerais, o comportamento de julho não é muito diferente do que já vem sendo observado ao longo do ano. Dos sete meses, houve queda em cinco. Macedo acrescentou que o resultado continua relacionado aos efeitos da pandemia da Covid-19.

A retração de julho atingiu duas das quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 26 ramos pesquisados. Bens de consumo duráveis registrou queda de 2,7%, sendo o sétimo mês seguido de recuo, acumulando perda de 23,4% no período.

Além disso, bens intermediários caíram 0,6%, somando queda de 3,2% em quatro meses consecutivos. Já os setores de bens de capital (0,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) tiveram resultados positivos. No primeiro setor, foi a quarta expansão seguida acumulando alta de 5,9% no período; já o segundo setor devolveu pequena parte do recuo de 1,7% em junho.


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