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Forças de segurança do DF se mobilizam por reajuste salarial

PMDF Misto Brasília

Policiais perfilados em solenidade realizada no Distrito Federal/Arquivo

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A recomposição de salário ultrapassa o valor de R$ 300 milhões, que deve ser pago pelo Fundo Constitucional

As forças de segurança do Distrito Federal também querem a recomposição salarial, a exemplo da pressão feita pelos policiais federais, policiais penais e rodoviários. O pedido de reajuste está sendo feito de forma unificada entre a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil.

Em setembro do ano passado, as categorias policiais receberam um reajuste salarial retroativo. Na ocasião, os salários foram assim definidos: agente da Polícia Civil passou para R$ 9,4 mil a R$ 14,8 mil. Os delegados passaram a ganhar R$ 18,2 mil a R$ 24,6 mil. O piso da PM passou para R$ 6,5 mil.



Na primeira reunião realizada ontem (20) entre os representantes das categorias e do governo, já foi possível identificar que o reajuste vai consumir mais de R$ 300 milhões. Não há dinheiro em caixa e nem o Fundo Constitucional é capaz de absorver o impacto financeiro. Neste ano, o orçamento do Fundo Constitucional é de 15,85 bilhões, e já foram gastos R$ 14,65 bilhões.

Os recursos do FCDF são usados para custear a organização e a manutenção da Polícia Civil, da Polícia Penal, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, bem como assistência financeira para execução de serviços públicos de saúde e educação.




O secretário de Economia, André Clemente, ficou de trazer mais informações sobre o orçamento nas duas próximas reuniões, nos dias 28 e 29, a partir das 17 horas.

De acordo com uma nota da associação dos oficiais da PM, “as forças de segurança pública do DF buscam uma proposta conjunta que atenda a todos os interesses e possam unificar um discurso em comum em prol de uma solução ideal para todas as partes envolvidas”.

Na reunião realizada na segunda-feira, participaram os comandantes da PM, coronel Vasconcelos, e do Bombeiros, coronel Rogério, e o delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Benito Tiezzi, e
os secretários de Economia, André Clemente, e o secretário de Segurança, Júlio Danilo.




No governo federal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez pressão para que o Orçamento Geral da União de 2022 mantenha os recursos que garantam o reajuste para os policiais federais, penais e rodoviários. O relatório manteve R$ 1,7 bilhão para a “reestruturação” das carreiras.

Nesta tarde, representantes das categorias acompanham a votação na Comissão Mista de Orçamento.


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