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Cine Brasília reabre nesta quinta com a Mostra de Cinema Egípcio

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Cine Brasília recebe uma mostra com 47 filmes a partir desta terça-feira/Arquivo/agência Brasília

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Há também uma programação preparada para com a exibição de filmes da capital federal

Texto de Marieta Cazaré

O Cine Brasília fechou suas portas em março de 2020 devido à pandemia de Covid-19. O cinema, que recebe anualmente o Festival de Brasília, reabre hoje (06), com a Mostra de Cinema Egípcio – Cine Brasília 2ª Edição. Até domingo (09), os brasilienses poderão conferir seis longas-metragens premiados e de grande repercussão no Egito.



Para Amro Saad, curador da mostra, cada filme traz uma mensagem diferente. “Os estilos variam bastante porque temos desde romance a mistério e terror. Quando temos estilos tão diferentes assim, fica difícil destacar um filme só. Mawlana, por exemplo, que é o filme de abertura, fala sobre radicalismo religioso e as consequências que um discurso pode provocar em uma sociedade”, destaca.

Segundo Saad, que é egípcio naturalizado brasileiro, o evento visa a compartilhar com o espectador brasiliense as reflexões e debates que estão sendo feitos no país africano. “É muito provável que alguns desses debates também estejam presentes no Brasil”.




O curador da mostra afirma ainda que o cinema egípcio nunca foi tão realista e aberto como nos últimos anos. “Temas que antes eram considerados tabus são exibidos com muita criatividade e sofisticação, por isso chamamos de ‘o novo cinema egípcio’. A minha proposta tem sido, desde a primeira edição da Mostra do Cinema Egípcio no Cine Brasília, apresentar ao espectador a atual sociedade do país”.

O secretário de Cultura do Distrito Federal em exercício, Carlos Alberto Jr, disse que há uma programação preparada para o Cine Brasília, como a exibição de filmes da capital federal que participaram do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Entre eles estão o longa-metragem Eduardo e Mônica, inspirado na música homônima da banda Legião Urbana e que foi financiado, entre outras fontes, pelo Fundo de Apoio à Cultura do DF, além de mostras de países Ibero-Americanos.


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