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Servidores do BC mantém greve e dólar cai para R$ 4,6

Combate à corrupção dólar Misto Brasília

O dólar norte-americano é a moeda preferida em todo o mundo/Arquivo/ONU

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A bolsa brasileira operou em alta durante a maior parte do pregão desta terça-feira

Os servidores do Banco Central, que estão em greve desde o dia 1º, decidiram em assembleia nesta terça-feira (12) manter a paralisação por tempo indeterminado. A continuidade foi aprovada por 80% dos votos, segundo o presidente do Sindicato Nacional de Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.

A decisão foi tomada após a reunião com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, que estava prevista para ocorrer na segunda-feira (11) e chegou a ser cogitada na manhã de hoje, não acontecer.



Os servidores do BC pedem reajuste salarial de 26,3% (referentes à inflação de 2019 a 2022) e reestruturação de carreira, como a mudança do nome do cargo de analista e a exigência de ensino superior para a carreira de técnico (medidas que, segundo o sindicato, não têm impacto orçamentário), segundo informou o Infomoney.

A bolsa brasileira operou em alta durante a maior parte do pregão desta terça-feira (12), mas nas últimas horas virou e fechou em baixa, acompanhando a queda dos principais índices de Nova York, em meio a outro aumento da inflação nos EUA.


O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 1,2% em março na comparação com fevereiro e teve avanço de 8,5% frente igual período de 2021. O Ibovespa recuou 0,69%, aos 116.146 pontos, após oscilar entre 116.054 e 118.615 pontos. O volume financeiro foi de R$ 24,6 bilhões.

O dólar caiu novamente, com investidores estrangeiros investindo no país de olho nocarry trade favorável e na valorização das commodities. A divisa americana fechou em queda de 0,29%, a R$ 4,676, após oscilar entre R$ 4,622 e R$ 4,695. Com o desempenho de hoje, o dólar acumula baixa de 1,76%. Em 2022, a divisa recua 16,12%.


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