Primeiro-ministro decidiu mudar 14 dos 19 cargos principais do seu executivo, incluindo a o ministro da Defesa
A agência de notícias Kyodo informou que o governo japonês renunciou em sua totalidade após uma reunião especial realizada no gabinete oficial do país nesta quarta-feira (10).
De acordo com a agência, a reforma no governo devia ocorrer no início de setembro, contudo, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, decidiu antecipar o processo, e pretende promover o conceito econômico de “novo capitalismo”.
O primeiro-ministro decidiu mudar 14 dos 19 cargos principais do seu executivo, incluindo a o ministro da Defesa, Nobuo Kishi, irmão de Shinzo Abe, assassinado no dia 8 de julho.
A reformulação ocorreu quando o governo de Kishida enfrenta índices de apoio em queda devido a supostas ligações entre parlamentares do Partido Liberal Democrata e a Igreja da Unificação, especialmente desde que o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe foi morto a tiros e surgiram a rumores que o associavam a este grupo religioso.
De acordo com o premiê japonês, os novos membros de seu gabinete e as novas autoridades do partido governista precisam “revisar minuciosamente” os laços com a Igreja.