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Mais da metade das famílias foi obrigada a cortar gastos

Pesquisa confirma que a crise financeira atingiu quase todas as famílias/Arquivo

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Levantamento indica que metade dos moradores do Norte e Centro-Oeste vivem “apertados”

Por Misto Brasília – DF

Nas regiões Centro-Oeste e Norte do país, 65% das famílias precisaram reduzir gastos e para 45%, a saúde financeira é o principal motivo de preocupação no dia a dia. É quase metade dos moradores – 49% afirmam estar “apertado” financeiramente.

​A conclusão é de um levantamento feito pelo Instituto FSB a pedido da SulAmérica entre os dias 19 e 28 de maio, e divulgado nesta quarta-feira (10). A pesquisa online também envolveu os estados de outras regiões.



De acordo com o levantamento, 26% das pessoas das regiões Norte e Centro-Oeste tiveram que fazer alguma redução (grande ou muito grande) nos gastos diários. Além disso, cerca de 28% dos entrevistados afirmou não possuir renda suficiente para arcar com os custos básicos de casa. E 25% dos entrevistados revelaram não serem capazes de lidar com despesas inesperadas.

“Por meio da pesquisa, a SulAmérica traça um panorama das saúdes física, emocional e financeira dos brasileiros, com o objetivo de estimular o diálogo saudável de como agregar qualidade de vida ao cotidiano do brasileiro.”, disse o diretor Comercial, Luciano Lima.



Menos consultas médicas

A população do Norte e do Centro-Oeste é a que menos frequenta os médicos com regularidade. Um terço dos moradores dessa região procura um médico apenas uma vez ao ano.

Apenas 5% visitam o médico uma vez por mês, 17% o fazem uma vez a cada três meses, 24%, uma vez por semestre, e 34%, uma vez por ano. Pouco menos de 10% dizem não se consultar com o médico.

Somente 8% dos moradores das duas regiões dizem consultar um psicólogo, e, dentre eles, quase um terço (29%) começou há menos de um ano, 38% faz terapia há mais de um ano e 10%, há mais de dois. A pandemia pode ter sido, portanto, um fator que desencadeou uma maior procura por apoio psicológico na região.

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