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Pilotos e comissários de voo começam greve nesta segunda-feira

Aviões Azul, Latam e Gol Misto Brasília

As companhias participam do programa voltado para os aposentados do INSS/Arquivo/Divulgação

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Movimento será realizado todos os dias durante duas horas, entre 6 e horas, o que vai impactar nas operações de todos os aeroportos

Por Misto Brasília – DF

Os pilotos e comissários de voo aprovaram uma greve nacional, com início na próxima segunda-feira (19). No primeiro dia serão duas horas de paralisações, o que vai impactar nos voos em todo o Brasil.

A decisão de cruzar os braços foi tomada em assembleia geral da categoria nesta quinta-feira (15), segundo informou o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).



A paralisação ocorrerá sempre das 6 às 8 horas, nos aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte e Fortaleza, os maiores do país. A medida deve gerar um efeito cascata de atrasos e possíveis cancelamentos de voos, registrou a Agência Brasil.

O motivo para a greve, segundo a categoria, é a “frustração das negociações da renovação da Convenção Coletiva de Trabalho”. O acordo ainda está em discussão entre os sindicatos dos trabalhadores do setor e das empresas aéreas. A greve não atingirá voos com órgãos para transplante, vacinas ou pacientes em atendimento médico, assegurou o SNA.

A categoria quer ganho real de 5% acima da inflação, manutenção da convenção coletiva da categoria e a definição de horários de veto para alterações em folgas.



Para Carlos Eduardo Ambiel, especialista em Direito do Trabalho e sócio do Ambiel Advogados, disse que é “um movimento legítimo, que visa pressionar as empresas aéreas, por meio da paralisação das atividades, a conceder o que está sendo reivindicado”.

Washington Barbosa, mestre em Direito das Relações Sociais e Trabalhistas e professor do Meu Curso Educacional, entende que a aviação é um serviço essencial, principalmente nesse período de Festas em que muitos estão com viagens marcadas. Nesse aspecto, se não houver a garantia da prestação de serviço mínimo e adequado, a paralisação é ilegal.


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