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Divergência adia votação do cronograma da comissão dos Yanomami

Comissão Yanomami Senado senador Hiran Misto Brasília

Senador Hiran faz a leitura do cronograma de trabalho da comissão/Edilson Rodrigues/Agência Senado

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O colegiado teria cinco senadores, mas o Senado aprovou a ampliação para oito parlamentares

Por Karine Melo – DF

Impasse na composição da Comissão Temporária Externa que vai acompanhar a situação dos Yanomami e a saída dos garimpeiros da terra indígena impediu tentativa do colegiado de aprovar o plano de trabalho em reunião do grupo nesta quarta-feira (01).



O documento chegou a ser lido pelo relator senador Dr. Hiran ( PP-RR), mas após contestação da senadora Eliziane Gama (PSD-MA), a votação do cronograma foi adiada para a próxima terça-feira (07). Para a senadora, o plano deveria ser votado somente após o colegiado ter todos os nomes indicados.

Inicialmente, o colegiado teria cinco senadores, mas ontem (28) o Senado aprovou em plenário o requerimento da senadora de aumentar para oito membros. O pedido partiu dela e do senador Humberto Costa (PT-PE).


Segundo os parlamentares, a atual formação tem maioria da bancada de Roraima, inclusive parlamentares acusados de ter ligação direta com garimpeiros.

No requerimento, Eliziane Gama destaca a recomendação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), para uma mudança da estrutura do colegiado justamente para evitar que se tornasse uma comissão pró-garimpo. Ela argumenta que o motivo da expansão da comissão serve para alcançar uma “maior participação e representatividade parlamentar e, consequentemente, aprimorar o trabalho da Comissão em prol da construção de soluções para a atual crise humanitária Yanomami”.


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