A possibilidade de adoção do sobrenome da mulher pelo homem ainda não “vingou” na sociedade
Por Misto Brasília – DF
Caiu em 53,6% o número de mulheres que passaram a incluir o sobrenome do marido no casamento. Em 2002, época em que o atual Código Civil foi publicado, o percentual de mulheres que adotavam o sobrenome do marido no casamento representava 68,71% dos matrimônios.
Segundo a pesquisa da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais, hoje essa relação é de 59,42% das opções no momento da habilitação para o casamento.
Se o número de mulheres que adotavam o sobrenome do marido vem caindo ao longo dos anos, a escolha dos brasileiros tem sido cada vez mais pela manutenção dos nomes originais de família.
É uma tendência que vem se acelerando ao longo dos anos, representando um aumento de 215,5% desde a edição do atual Código Civil.
A possibilidade de adoção do sobrenome da mulher pelo homem ainda não “vingou” na sociedade. Representa, em 2022, apenas 0,81% das escolhas no momento do casamento, percentual que atingiu seu ponto máximo em 2014, quando foi a opção em 0,87% dos matrimônios.
A mudança dos sobrenomes por ambos os cônjuges no casamento representou, em 2022, 7,87% das escolhas, tendo atingido seu pico em 2009, quando foi opção em 23,53% das celebrações.