General da reserva indicado por Lula da Silva estava no cargo de ministro quando aconteceram as depredações
Por Misto Brasília – DF
A CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal pretende ouvir o atual chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), da Presidência da República.
O ministro Marco Edson Gonçalves Dias estava no exercício do cargo quando bolsonaristas radicais invadiram a sede do Executivo federal.
O objetivo é compor um quadro com as informações do ex-ministro, Augusto Heleno, que estava na chefia do GSI até o último dia de janeiro. No depoimento da semana passada, o coronel Jorge Eduardo Naime acusou o Exército de proteger os manifestantes.
Heleno foi um dos mais próximos assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro e nunca foi contra os acampamentos nas proximidades das unidades do Exército.
O requerimento para o convite ao general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias foi apresentado pelo deputado distrital Pastor Daniel Castro (PP).
“Um dos eixos de investigação desta CPI deve ser a apuração e punição das pessoas que, verdadeiramente, cometeram atos ilícitos e graves contra os poderes da República. É absolutamente necessário o depoimento”, disse o parlamentar.