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Base do governo tem estratégia para a CPMI dos atos do dia 8 de janeiro

Deputados Pedro Uczai, Linberg Farias e Rogério Corrêa Misto Brasília

Deputados Pedro Uczai, Lindberg Farias e Rogério Corrêa/ArquivoReprodução vídeo

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A comissão terá 22 membros titulares, mas o governo quer assumir o controle nos trabalhos de investigação no Congresso Nacional

Por Misto Brasília – DF

A base do governo está com uma estratégia definida para conduzir a CPMI dos atos de 8 de janeiro, que deverá ser instalada nos próximos dias. A leitura da instalação poderá acontecer na quarta-feira (26), quando deve acontecer a sessão do Congresso Nacional.

Pela manhã, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse que o governo apoia a criação da comissão. Assista o vídeo logo abaixo.

Os parlamentares governistas pretendem assumir a relatoria ou a presidência ou os dois cargos, dependendo das forças políticas e da proporcionalidade partidária dentro da comissão.



Serão 11 senadores e 11 deputados federais titulares, com igual número de suplentes, de acordo com o Regimento Comum do Congresso Nacional. A escolha da presidência e da vice-presidência dependerá de uma eleição. O presidente eleito vai escolher o relator, provavelmente por um acordo político.

Na tarde de hoje (20), os deputados petistas Pedro Uczai (SC), Lindberg Farias (RJ) e Rogério Corrêa (MG) falaram sobre o tema. Lindberg chegou a mencionar o nome do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator.

“Seria um bom nome”. Os nomes dos membros ainda não foram definidos pela parte do governo ou do lado da oposição.



Nos últimos 60 dias, o governo vinha criando desculpas para não instalar a comissão mista de investigação.

Depois das imagens vazadas com o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general da reserva Gonçalves Dias, com bolsonaristas dentro do Palácio do Planalto, a estratégia mudou radicalmente. Agora é a base governista que impulsiona a instalação da CPMI que já tem as assinaturas necessárias.




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