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Operações para evacuação de estrangeiros do Sudão

Exército e milícia disputam o poder nas ruas do Sudão/Arquivo/Reprodução vídeo

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Vários países europeus e os Estados Unidos começaram a retirar seus cidadãos. Brasileiros também estão no país

Por Misto Brasília – DF

Os Estados Unidos anunciaram neste domingo (23) que conseguiram retirar do Sudão os funcionários de sua embaixada na capital, Cartum, enquanto outros países também tentam ajudar seus diplomatas e cidadãos a fugirem do conflito que assola o país há nove dias consecutivos.

Vários governos europeus anunciaram operações de evacuação de estrangeiros neste domingo, em meio aos combates mortais entre generais rivais que lutam pelo controle do terceiro maior país da África.



Brasileiros também estão no Sudão e a maioria é jogador de futebol, como o carioca Paulo Sérgio. Ele cobrou do governo brasileiro país neste domingo (23) ajuda para conseguir sair do país durante o cessar-fogo anunciado pelo grupo paramilitar, que disputa o poder com o exército do país, registrou o g1. Veja um vídeo logo abaixo.

“Todos organizados e já fechados com outras embaixadas. E a gente, estamos com quem? Só dizem que estão tentando resolver, porém não encontram mais ônibus e nem van pra nos tirar daqui”, cobrou Paulo Sérgio, atacante do Al-Merreikh.

Sudão Nordeste da África mapa Misto Brasília
Sudão enfrenta uma revolta popular para depor o governo/Arquivo

Batalhas ferozes entre o exército sudanês e um grupo paramilitar – que incluíram combates com tanques na densamente povoada Cartum e ataques aéreos lançados por caças – já mataram mais de 400 pessoas e deixaram milhares de feridos.

Os combates continuaram neste domingo, com sons de disparos ecoando em Cartum e aeronaves militares sudanesas rugindo nos céus, disseram testemunhas, de acordo com a Agência DW.



Ao anunciar que os militares americanos “conduziram uma operação” para retirar os funcionários do governo dos EUA do país, o presidente Joe Biden condenou a violência, dizendo que ela é “inconcebível e deve parar”.

Pouco mais de 100 soldados de operações especiais dos EUA participaram do resgate de menos de 100 pessoas, entre funcionários da embaixada e seus familiares. Três helicópteros Chinook voaram de Djibuti, pequeno país no Chifre da África, para Cartum, onde permaneceram em solo por menos de uma hora. Os resgatados foram levados para um local não revelado na Etiópia.




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